Kitesurfe feminino no Brasil: Milla Ferreira

Olá galera, vamos falar de kitesurf?

Vocês já devem ter ouvido falar,  mas trouxemos aqui as principais características desse esporte aquático tão famoso e ao mesmo tempo tão recente. Conheça um pouco do esporte e como está o cenário do kitesurf feminino no Brasil.

A origem: O kitesurf ganhou popularidade na década de 90, mas foi inventado há 5 anos antes, em 1985 por dois franceses: Bruno e Dominique Legaignoux.  Seu nome tem origem de duas palavras inglesas: Kite (pipa) e Surf – do verbo to surf (navegar).

O esporte: Utiliza-se de pipa ou papagaio e uma prancha que tem como principal fator dar suporte aos pés, levando o praticante a voar e deslizar sobre as águas, puxado pela pipa. É comum dizerem que é um mix de windsurfe, surf e wakeboard.

A característica: É constituído por duas partes, a pipa e a prancha. A pipa serve para controlar o trajeto e é constituída do mesmo material do para-quedas. A prancha pode ser uma com alças, ou wakeboard e existem até a misturas dessas duas.

O cenário brasileiro: nos anos 2000 foi criado o Kiteboard Pro World Tour, o primeiro mundial do esporte que teve sua fase final, no Rio de Janeiro, mais especificamente na praia da Barra da Tijuca e quem ganhou no feminino foi a Anne Laute Pegon, foi nesse mesmo ano que o esporte chegou ao Brasil, ou seja, um bebê, né?!

Mas agora… vem cá conhecer a Milla Ferreira – atleta profissional de KITE (surf ) feminino <3

Milla Ferreira

Por que o kitesurf, como começou a sua paixão pelo esporte?

Quando meu pai, trouxe o kite do hawaii, e me apresentou quando eu tinha 9 anos. Tudo começou nessa idade.

Quem são as suas referências no esporte? 

Meu irmão, filippe Ferreira. Campeão brasileiro de kitewave.

Há alguns risco na prática do kitesurf? Quais são?

Há riscos como qualquer outro esporte radical. Se você não segue as regras de segurança ou ultrapassa os seus limites, sempre há riscos. E no caso de alguém que esteja aprendendo, há  riscos quando você tenta aprender sozinho ou em um lugar aonde não tem professores capacitados para ensinar ou não fornecem os equipamentos de segurança.

Na sua opinião, como está o cenário de kitesurf feminino no Brasil? 

O Cenário de competições de kitesurf em geral,  está muito ruim. Pouco incentivo do estado no esporte. E consecutivamente isso afeta o kitesurf feminino. Que já não tem muitas meninas, e quando não há incentivo e apoio no esporte, elas não veem futuro. Então por que seguiriam carreira? Mas muitas meninas aprendendo o kite para ter o esporte como hobby.

Milla Ferreira

Milla Ferreira

Como acredita que este tipo de esporte, ganharia mais espaço no país?

Com mais apoio da mídia, das empresas e do governo.

Como é a sua rotina de treinos? E, como ela se encaixa no seu dia a dia?

Como o kitesurf é um esporte que depende da natureza, eu não tenho como fazer uma rotina de treino de kite. Mas tenho treino físicos e esses fazem parte da minha rotina. Todos os dias de manhã eu treino a parte física, com musculação e crossfit. A noite corro na areia ou faço natação.

Quando tem ondas eu surfo de manhã e meu treino na academia passa pra noite. Quando tem vento a minha tarde ficar reservada para treinar de kite.

Como é a sua preparação para competir?

Como eu já compito há 8 anos, eu já aprendi muito sobre competição e a como superar perdas e apender com elas. Hoje em dia eu sempre viajo uma semana antes para o lugar que vai ter a competição para treinar nas condições do campeonato e me adaptar ao local. Meus treinos no RJ fazem parte da minha preparação para os campeonatos.

E não só me preparo fisicamente mas psicologicamente com psicóloga e espiritualmente também. Antes de todos os campeonatos e baterias tenho meus momentos com Deus. Por que sei que eu treino muito para alcançar os meus objetivos. Eu faço a minha parte e peço pra ele fazer a dele. De mandar as ondas rs.

Quais lugares e campeonatos você deseja competir? Há planos de próximos campeonatos?

Dois lugares que eu já competi e sonho competir de novo. Peru e Hawaii. Estou na última etapa do mundial em Dakhla, Marrocos.

Quais dicas você daria para quem pretende começar e quais picos indicaria para quem está começando?

Procure sempre uma escola credenciada e preparada para te instruir. As lagoas são lugares mais fáceis de aprender. Mas eu costumo dizer, que quando você terminar seu curso de kite, você não vai velejar em uma lagoa a vida inteira. Então eu sempre falo que é muito melhor você aprender no mar (depois da arrebentação, aonde não tem ondas e sempre acompanhado do bote de apoio), porque você vai aprender a passar arrebentação, passar as ondas, a encarar o mar, perder o medo se for o caso e futuramente até aprender a surfar as ondas de kite.

Quais os tipos de exercícios e preparações sugere para quem está começando?

Sugiro a natação. Pois além de ser um exercício super completo e ótimo para o físico, é o que vai te salvar caso você se encontre em uma situação que não possa contar com o kite dentro da água.

Milla Ferreira e o KITE

Milla Ferreira e o KITE

Hawaii ou Rio de Janeiro, porquê?

Hawaii =) Por que é aonde eu considero minha segunda casa. Tem altas ondas e vento quase todo dia durante a temporada.

Verão é sinônimo de: Milhões de pessoas no Rio de Janeiro, é sinônimo de sair do Rio e ir pro Hawaii que é inverno, tem ondas e vento.

No mar ou no ar? No mar <3

Janeiro ou Junho? Janeiro

Aqui no blog Do Surf vocês poderão acompanhar mais características sobre a Milla Ferreira e o seu Kitesurf!

 

Se quiser saber um pouco mais da Milla e acompanhar as novidades do Kitesurf, é só acompanhar as suas redes sociais:

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Aloha! 🌸

 

Um comentário sobre “Kitesurfe feminino no Brasil: Milla Ferreira

  1. Virtual Private Server disse:

    Chegou a se machucar e nem por isso deixou de surfar, passou pelo processo de recuperacao e vem deixando todos ansiosos para ver sua proxima aventura! Para dar inicio a essa parceria, vamos apresentar Milla Ferreira, uma representante importante do kitesurf feminino no Brasil.

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