BULA! (em fijiano, bem-vindo!)
Como todos estão acompanhando ( e nós um pouco atrasados), as competições da quinta etapa do WCT em Fiji estão acontecendo em um paraíso natural.
Caso você não saiba (e agora assim como eu, passará a saber), que a República de Fiji, mais conhecida como ilhas Fiji, é um país que faz parte da Oceania no Pacífico Sul, a quatro horas de voo de Melbourne, na Austrália. O arquipélago é composto por 322 ilhas, sendo as duas maiores Viti Levu e Vanua Levu, ambas de origem vulcânica.
As ilhas Fiji possuem uma área juridiscional de aproximadamente 709.660 Km2, o que equivale quase ao tamanho da França. Destes, apenas cerca de 10% é terra, os outros 90 % é mar. Com uma população total de aproximadamente 850 mil habitantes, cerca de 70% dos fijianos vivem na maior ilha do arquipélago, Viti Levu. Das 333 ilhas que formam o arquipélago, apenas 105 delas são habitadas.
Hoje, a economia do país é baseada no extrativismo, produção de produtos agrícolas (cana de açucar) e no turismo. Este último, é sem dúvida, a principal fonte de divisas ao país. E embora as ilhas Fiji possam ser basicamente dividida em 9 grupos de ilhas distintas, mais de 95% dos turistas estrangeiros que visitam o país, conhecem apenas 3 destas regiões: (Viti Levu, Mamanuca Islands e Yasawa Islands).
Imagine-se em um cenário paradisíaco, onde confunde-se o mar e o céu, água morna, areia fofa e pela sombra das palmeiras, paisagens quase selvagens, estrelas-do-mar azuis, algas, conchas e corais gigantescos. Fiji, é a “terra dos corais” é rica pela natureza, cultura, povo e gastronomia, que resultou da interessante mistura de influências das mais diversas origens.
O clima tropical temperado faz das Fiji um ótimo destino em qualquer altura do ano, mas o ideal é visitar o país durante a estação seca, entre Maio e Outubro: as temperaturas são mais frescas, há menos umidade e chuva, além de menores possibilidades de ocorrerem ciclones
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Brasileiros não precisamos de visto para entrar / visitar Fiji. O único documento requerido é um passaporte com validade mínima de 6 meses além da data prevista para se deixar o país, e permanecer em Fiji como visitantes/turistas por um período de até 120 dias.
Para se entrar em Fiji é recomendado ter uma passagem aérea com data de partida inferior a 120 dias depois de sua chegada ao país, além do certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.
Para acessar as diferentes ilhas do arquipélago as opções geralmente são: via aérea (avião, hidroavião ou helicóptero), via marítima (ferry ou embarcação particular fretada), via terrestre. Lembrando que por ser uma ex-colônia britianica, em Fiji se dirige na mão inglesa. E por lá, o mapas para GPS aparentemente ainda não chegou, ou seja, a navegação por lá é ainda totalmente por mapas impressos.
O SURF EM FIJI
O Arquipélago muito visitado por turistas australianos e é famoso por suas ondas e paisagens. A onda mais famosa de Fiji é CloudBreak, que fica no Ilha de Tavarua. Existem muitas outras ondas por lá e ao contrário do que muitos pensam as opções de hospedagem são econômicas.

Jason charging Cloudbreak; Tavarua, Fiji
As melhores condições para o Surf em Fiji ocorrem de Março à Novembro ( Época Seca ) com swells de SUL originados nos Roaring Forties ( Ventos que vêem do Sul da Austrália ). Os ciclones tropicais que passam pela Austrália entre Novembro e Fevereiro ( famosos por criarem ondulações em Kirra e Burleigh Heads ) coincidem com a estação de chuvas em Fiji e podem produzir boas ondas.
PRINCIPAIS PICOS
Frigates Passage : Esquerda muito constante, pode quebrar até 15 pés
Wilkes Pass: Direita longa e cavada
Namotu Island: Esquerda longa e manobrável com uma direita mais cavada
CloudBreak :Onda famosa, tubo pesado. Pode quebrar até 15 Pés;
Restaurants: Fica na Ilha de Tavarua, esquerda rápida.
Serua Rights: Onda longa, drop fácil, tubo no inside
Leftovers: Esquerda, drop em pé.